DA REPORTAGEM LOCAL

No primeiro dia de licença da Prefeitura de São Paulo, a petista Marta Suplicy deixou para trás a capital e foi pedir votos em São Bernardo do Campo (Grande SP).
Na porta da Ford, o PT fez um mutirão, com quatro de seus candidatos que disputam segundo turno na região metropolitana.
A montadora tem 4.000 funcionários no local. Cerca de 30% deles moram na capital, sobretudo na zona leste, segundo o presidente da CUT, Luiz Marinho, mestre-de-cerimônias do evento.
Além de Marta, estavam em São Bernardo os candidatos petistas José de Filippi Jr. (Diadema), Márcio Chaves (Mauá) e Ivete Garcia (vice em Santo André).
Os quatro ficaram no portão por onde saem os trabalhadores da produção, recebidos pelos petistas com apertos de mão e um jornal da CUT. No jornal, o PT é apresentado como o partido do desenvolvimento, e o PSDB -adversário da legenda nas quatro cidades- é ligado à recessão.
Alguns metalúrgicos festejavam a visita. Outros desviavam para evitar a abordagem. Marta falou duas vezes e centrou fogo no que chamou de "reconhecimento da periferia ao trabalho do PT".
"Agora temos de ampliar esse reconhecimento e mostrar aos mais ricos que mais harmonia e menos violência só virão com as nossas políticas", disse ela.
A campanha de Marta passou a usar ontem depoimento da mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa, a favor da petista. A declaração é um dos destaques do site da candidata. (SC)


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