DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo está dividido quanto ao prazo de envio ao Congresso da proposta de reforma da Previdência dos militares. O ministro Ricardo Berzoini (Previdência) quer enviar ainda neste mês, mas os comandos militares preferem que seja só no segundo semestre.
O argumento de Berzoini é que havendo votações simultâneas da reforma dos civis -enviada ao Legislativo no dia 30- e da dos militares, a aprovação de uma poderia induzir à aprovação da outra. O contra-argumento dos militares é que a proposta para eles é mais generosa que a dos servidores públicos em geral e eles não querem comparações, durante as votações, que possam comprometer essas vantagens.
A Folha apurou que a última versão da reforma dos militares prevê, por exemplo, o aumento do tempo de contribuição em atividade de 30 para 32 anos, um recuo do governo em relação ao projeto original. Antes, a intenção era elevar o período para 35 anos. (ELIANE CANTANHÊDE, ANDREA MICHAEL E JULIANNA SOFIA)


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