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São Paulo, domingo, 15 de junho de 2003

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Assembléia pede reforço de segurança

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, Sidney Beraldo (PSDB), solicitou reforço de segurança para a votação do projeto de lei complementar nš 9.
O efetivo normal de 40 policiais militares que atua na Casa deverá ser aumentado em até quatro vezes. Sindicatos de servidores ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e militantes do PSTU, partido de esquerda, já anunciaram que farão manifestações fora da Assembléia e que irão acompanhar a votação das galerias do plenário principal.
Na última semana, durante votação do projeto no Congresso de Comissões, eles invadiram o plenário para pressionar deputados e foram contidos pelos soldados.
De acordo com sindicalistas que não quiseram se identificar, o lema para as manifestações de amanhã será "se votar, vai apanhar". O coro foi entoado na quinta-feira, em sessão ordinária da Casa.
Os deputados do PT, contrários ao texto tucano, foram poupados das vaias pelos manifestantes, mas não o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Lula lá, Alckmin aqui, essa reforma é do FMI", gritavam eles no plenário.
O presidente estadual do PSDB, deputado Edson Aparecido, afirmou que ainda espera contar com os votos do PT amanhã. "Quando o ministro Zé Dirceu esteve em São Paulo com a bancada do PT, nós imaginamos que poderíamos chegar a um acordo. É uma questão de coerência. Apoiamos as reformas no Congresso, eles nos apóiam na Assembléia." (JAB)


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