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OUTRO LADO
Diarista teria queimado papéis
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O advogado da DNA Propaganda, Ildeu Cunha Pereira, disse que
aguardaria a polícia concluir o auto de apreensão dos documentos
para se pronunciar. Ele também
não comentou a descoberta das
notas fiscais queimadas na casa
do irmão do contador da empresa. "Na hora em que tivermos
acesso aos documentos e examiná-los, vamos nos pronunciar",
disse Cunha.
Segundo explicou o advogado
de Marco Túlio Prata, José Arteiro
Cavalcante, o ex-policial afirmou
que seu irmão, o contador Marco
Aurélio Prata, que trabalha para a
DNA, deixou as caixas com notas
fiscais na semana passada na casa
de Marco Túlio, e que uma diarista teria queimado os documentos.
"O carro do irmão, que é o contador, deu problema perto de
Contagem. Ele deixou as notas lá
na casa dele [Marco Túlio] e não
foi mais buscar. Ele [Marco Túlio]
não tomou conta de nada e a diarista queimou as coisas [as notas]", disse Arteiro Cavalcante.
Quanto a informação de que a
polícia gravou conversas entre os
irmãos sobre a destruição dos documentos, o advogado disse que o
ex-policial não foi indagado sobre
a escuta durante o depoimento.
Sobre a apreensão das armas, Cavalcante disse que elas são velhas
e que Túlio é um colecionador.
"São armas velhas e que não
tem efeito nenhum. Todo policial
é um colecionador de arma", disse Cavalcante.
(KB)
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