São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 2005

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OUTRO LADO

Diarista teria queimado papéis

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O advogado da DNA Propaganda, Ildeu Cunha Pereira, disse que aguardaria a polícia concluir o auto de apreensão dos documentos para se pronunciar. Ele também não comentou a descoberta das notas fiscais queimadas na casa do irmão do contador da empresa. "Na hora em que tivermos acesso aos documentos e examiná-los, vamos nos pronunciar", disse Cunha.
Segundo explicou o advogado de Marco Túlio Prata, José Arteiro Cavalcante, o ex-policial afirmou que seu irmão, o contador Marco Aurélio Prata, que trabalha para a DNA, deixou as caixas com notas fiscais na semana passada na casa de Marco Túlio, e que uma diarista teria queimado os documentos.
"O carro do irmão, que é o contador, deu problema perto de Contagem. Ele deixou as notas lá na casa dele [Marco Túlio] e não foi mais buscar. Ele [Marco Túlio] não tomou conta de nada e a diarista queimou as coisas [as notas]", disse Arteiro Cavalcante.
Quanto a informação de que a polícia gravou conversas entre os irmãos sobre a destruição dos documentos, o advogado disse que o ex-policial não foi indagado sobre a escuta durante o depoimento. Sobre a apreensão das armas, Cavalcante disse que elas são velhas e que Túlio é um colecionador.
"São armas velhas e que não tem efeito nenhum. Todo policial é um colecionador de arma", disse Cavalcante. (KB)


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