São Paulo, quarta-feira, 15 de julho de 2009

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Governadora foi ao ataque sem consultar PSDB

DA REPORTAGEM LOCAL

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, não consultou o comando de seu partido, o PSDB, sobre a decisão de acusar o ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), de perseguição política.
Tucanos apostam até que Yeda venha a se candidatar à reeleição, inviabilizando aliança com o PMDB já no primeiro turno.
Ao atacar Tarso, Yeda extravasou uma queixa recorrente, segundo lembrou o secretário de Educação de São Paulo, Paulo Renato Souza.
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), disse que foi surpreendido. "Mas não acho ruim."
No PSDB do Rio Grande do Sul, a avaliação é que a governadora poderia ter recrutado aliados para o ataque, preservando-se.
O deputado federal Cláudio Diaz (RS) contou que foi informado da estratégia na reunião do conselho político de Yeda, já no dia das entrevistas.
O vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman, disse acreditar na possibilidade de motivação política do ministro. Mas descartou a hipótese de o ataque de Yeda representar uma aproximação com o PMDB. "Às vezes, as coisas são mais simples do que podem parecer."


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