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Governadora foi ao ataque sem consultar PSDB
DA REPORTAGEM LOCAL
A governadora do Rio
Grande do Sul, Yeda Crusius,
não consultou o comando de
seu partido, o PSDB, sobre a
decisão de acusar o ministro
da Justiça, Tarso Genro
(PT), de perseguição política.
Tucanos apostam até que
Yeda venha a se candidatar à
reeleição, inviabilizando
aliança com o PMDB já no
primeiro turno.
Ao atacar Tarso, Yeda extravasou uma queixa recorrente, segundo lembrou o secretário de Educação de São
Paulo, Paulo Renato Souza.
O presidente nacional do
PSDB, Sérgio Guerra (PE),
disse que foi surpreendido.
"Mas não acho ruim."
No PSDB do Rio Grande
do Sul, a avaliação é que a governadora poderia ter recrutado aliados para o ataque,
preservando-se.
O deputado federal Cláudio Diaz (RS) contou que foi
informado da estratégia na
reunião do conselho político
de Yeda, já no dia das entrevistas.
O vice-governador de São
Paulo, Alberto Goldman, disse acreditar na possibilidade
de motivação política do ministro. Mas descartou a hipótese de o ataque de Yeda representar uma aproximação
com o PMDB. "Às vezes, as
coisas são mais simples do
que podem parecer."
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