DA REDAÇÃO

O PT sempre condenou o uso da máquina governamental por seus adversários políticos. Em julho de 1998, o então ministro José Serra usou um avião da Cesp para participar de uma reunião do PSDB em Piracicaba (SP).
O deputado estadual Rui Falcão (SP) entrou com uma representação contra o ministro da Saúde, acusando Serra de desrespeitar o artigo 377 do Código Eleitoral, que impede a utilização de bem público em benefício de candidato ou partido. Serra foi condenado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) a pagar multa de 100 mil Ufirs (R$ 97,7 mil). O ministro recorreu ao TRE, mas perdeu. Em novembro de 1999, o TSE anulou a multa.
Ainda em 1998, os deputados federais do PT Luiz Mainardi (RS) e Milton Mendes (SC) entraram com representação contra Fernando Henrique Cardoso, sob acusação de uso da máquina para influenciar o resultado da convenção do PMDB. A ação não deu em nada.
Neste ano, o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o apoio informal de Orestes Quércia, candidato ao Senado pelo PMDB paulista. Em 1994, porém, o deputado federal petista Luiz Gushiken (SP) solicitou inquérito civil para apurar o uso da máquina na campanha de Quércia ao Planalto.


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