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Oposição ao Campo é maioria no PT gaúcho
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
A disputa pelas presidências
nacional e estadual do PT no Rio
Grande do Sul mostra uma tendência praticamente unânime de
oposição ao Campo Majoritário
entre as bases petistas no Estado.
Os dois candidatos gaúchos à
presidência do PT -a deputada
federal Maria do Rosário e o deputado estadual Raul Pont-
usam discursos contra o Campo.
Na disputa estadual, não há candidatos vinculados ao grupo.
O único candidato que se aproxima do Campo Majoritário é o
deputado estadual Estilac Xavier,
membro da tendência PT Amplo
e Democrático -que integra o
Campo, mas não apóia sua antiga
direção. Estilac é ligado ao presidente interino do partido, Tarso
Genro, que abdicou da candidatura à presidência por discordar
da presença do deputado federal
José Dirceu (SP) na chapa.
Tarso e Estilac são defensores
do que definem como ""refundação" do partido e de que antigos
dirigentes -como Dirceu e o ex-tesoureiro Delúbio Soares- sejam afastados do partido. ""O Rio
Grande do Sul sempre foi o local
onde a maioria nacional foi minoria", disse Estilac à Folha.
Além do PT Amplo, outros três
grupos estaduais integram o
Campo Majoritário -e todos eles
se opõem à antiga direção. O Rumo Socialista apóia Estilac. A
Ação Democrática e a Articulação
Unidade na Luta apóiam o ex-ministro das Cidades Olívio Dutra,
considerado favorito na disputa
regional.
(LÉO GERCHMANN)
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