DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Um pedinte tumultuou a missa de sétimo dia de "dona Mocinha", professora do presidente interino da República, José Alencar, quando ele era criança em Muriaé (MG). Durante a celebração, realizada em Brasília, o garoto começou a xingar Alencar.
O mendigo havia pedido dinheiro ao ex-deputado Sérgio Naya e, como não foi atendido, decidiu se instalar no meio da igreja, a poucos metros de Alencar. Dois seguranças se aproximaram e o conduziram para fora. Enquanto era retirado, o pedinte passou a gritar impropérios.
Para acalmá-lo, o ex-deputado Naya deu a ele uma nota de R$ 10. O mendigo agradeceu e disse a Naya que ele se parecia muito com Joaquim Roriz (PMDB), governador do Distrito Federal. Mas saiu xingando os seguranças e o presidente interino.
Naya era dono da empresa que construiu o edifício Palace 2, no Rio, que desabou e matou oito pessoas. Ele era acusado de outros crimes, como envolvimento com narcotráfico. Teve seu mandato como deputado federal cassado em 1998.
Questionado sobre a situação do ministro Anderson Adauto (Transportes) na reforma ministerial, Alencar disse: "Pelas notícias que eu tenho, é a melhor possível".


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