São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

VICE-PRESIDÊNCIA

Alencar sofre cirurgia de 7 horas para extração de tumor maligno

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE NOVA YORK

Foi bem-sucedida ontem em Nova York a cirurgia para retirada de um tumor maligno no abdome do vice-presidente da República, José Alencar, 75. O procedimento durou cerca de 7 horas.
Ainda sob efeito de anestésicos, Alencar passou a noite na sala de recuperação do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, centro de referência para o tratamento da doença nos EUA. Foi operado pelo oncologista Murray F. Brennan, especialista em câncer de tecidos moles.
Durante a cirurgia, o vice-presidente recebeu radioterapia intra-operatória no peritônio, região da lesão próxima das costas.
O tumor é uma reincidência detectada em exames de rotina há menos de um mês. Em julho deste ano, Alencar passou por tratamento semelhante, em São Paulo.
A previsão de alta é entre sete e dez dias, mas Alencar não pode deixar a cidade antes de duas semanas. Ficará em observação para cuidados médicos. Segundo o hospital, o processo de recuperação é mais lento em pacientes com mais de 60 anos.
O médico da Presidência Walter de Oliveira Costa, que assiste o Planalto desde o governo José Sarney (1985-90), está em Nova York, mas, por questões de registro profissional, não pôde acompanhar a cirurgia.
"O médico estava eufórico, disse ter saído com ar de vitorioso", disse Adriano Silva, chefe-de-gabinete do vice.
O porta-voz de Luiz Inácio Lula da Silva, André Singer, disse que o presidente acompanhou a cirurgia por relatos da mulher do vice, Mariza Alencar. Singer disse que Lula está feliz com a notícia de que Alencar passa bem.


Texto Anterior: Para Temer, costura de Lula com PMDB ocorre de forma equivocada
Próximo Texto: Estatais: Presidente da Radiobrás diz que enfrentou insatisfações
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.