São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 2006

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Vaga de ministro do TCU, com salário de R$ 23 mil, mobiliza 8 candidatos

Escolha será feita pelo plenário da Câmara e terá de ser referendada pelo Senado

LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Oito candidatos -quatro dos quais foram derrotados nas urnas em outubro- já foram indicados para disputar uma vaga de ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) na cota das Câmara dos Deputados.
O prazo para os partidos apresentarem seus nomes se encerraria ontem. Mas, a pedido do PT, a data-limite das indicações foi estendida até o dia 22. Dois terços dos ministros do tribunal são escolhidos pelo Congresso. A escolha é feita por meio de um revezamento entre o Senado e a Câmara. Desta vez, a indicação cabe à Câmara.
A decisão, no voto secreto, é do plenário, e deve ficar para o dia 29. O nome ainda precisa ser referendado pelo Senado.
Ministros do TCU ganham R$ 23 mil mensais -quase o dobro do salário de deputado, que é de R$ 12,8 mil- e têm direito a carro com motorista.
Cada partido pode fazer uma indicação. O PFL optou por Aroldo Cedraz (BA), médico veterinário de profissão. O PSDB escolheu Gonzaga Mota (CE), que é economista, e o PTB, Luiz Antônio Fleury Filho (SP), advogado e ex-governador de São Paulo. Os três não foram reeleitos.
O PMDB optou pelo deputado Osmar Serraglio (PR), também advogado e um dos únicos reeleitos que estão na disputa pela vaga do TCU. O outro é Ademir Camilo (MG), médico e advogado, indicado pelo PDT.
O PT escolheu o deputado Paulo Delgado (MG) para disputar a vaga. Sociólogo, ele também não se reelegeu.


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