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Vaga de ministro do TCU, com salário de R$ 23 mil, mobiliza 8 candidatos
Escolha será feita pelo plenário da Câmara e terá de ser referendada pelo Senado
LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Oito candidatos -quatro dos
quais foram derrotados nas urnas em outubro- já foram indicados para disputar uma vaga
de ministro do TCU (Tribunal
de Contas da União) na cota das
Câmara dos Deputados.
O prazo para os partidos
apresentarem seus nomes se
encerraria ontem. Mas, a pedido do PT, a data-limite das indicações foi estendida até o dia
22. Dois terços dos ministros
do tribunal são escolhidos pelo
Congresso. A escolha é feita por
meio de um revezamento entre
o Senado e a Câmara. Desta vez,
a indicação cabe à Câmara.
A decisão, no voto secreto, é
do plenário, e deve ficar para o
dia 29. O nome ainda precisa
ser referendado pelo Senado.
Ministros do TCU ganham
R$ 23 mil mensais -quase o
dobro do salário de deputado,
que é de R$ 12,8 mil- e têm direito a carro com motorista.
Cada partido pode fazer uma
indicação. O PFL optou por
Aroldo Cedraz (BA), médico
veterinário de profissão. O
PSDB escolheu Gonzaga Mota
(CE), que é economista, e o
PTB, Luiz Antônio Fleury Filho (SP), advogado e ex-governador de São Paulo. Os três não
foram reeleitos.
O PMDB optou pelo deputado Osmar Serraglio (PR), também advogado e um dos únicos
reeleitos que estão na disputa
pela vaga do TCU. O outro é
Ademir Camilo (MG), médico e
advogado, indicado pelo PDT.
O PT escolheu o deputado
Paulo Delgado (MG) para disputar a vaga. Sociólogo, ele
também não se reelegeu.
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