São Paulo, sábado, 15 de dezembro de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice ESTRELA PARTIDA Mesa de autoridades não inclui senador; Marta e o namorado saem por outro lado do palco Cúpula do partido faz festa para Lula e "ignora" Suplicy Glauco Spindola/"Diário de Pernambuco" A prefeita Marta Suplicy e o namorado, Luis Favre, em Olinda DO ENVIADO A OLINDA DA AGÊNCIA FOLHA, EM OLINDA O PT montou uma superprodução para marcar a abertura de seu encontro nacional, ontem, em Olinda. Luzes coloridas que formavam estrelas percorriam o auditório, enquanto balões vermelhos eram distribuídos à militância. No início da festa, um vídeo de 20 minutos produzido pelo publicitário Duda Mendonça saudou os delegados. Em uma das cenas, o ator Norton Nascimento fez referência velada à disputa entre o senador Eduardo Suplicy (SP), que é pré-candidato à Presidência da República, e a direção do partido. "Em nosso partido, temos liberdade para tratar de idéias e divergências", afirmou o ator. "Lula presidente" Em vários discursos, Luiz Inácio Lula da Silva era tratado como candidato à Presidência. Ao ser anunciado no microfone, o petista, que lidera as pesquisas de intenção de voto, foi recebido pelo auditório lotado com o indefectível coro "Brasil urgente, Lula presidente". Suplicy, que chegou de Brasília apenas ontem, perdeu grande parte da festa. Próximo do fim, quando adentrou o plenário, houve um pequeno tumulto, quanto o presidenciável foi cercado por repórteres. O senador não foi anunciado nem convidado a se sentar à mesa de autoridades. Ao término do evento, ele subiu ao palco para cumprimentar Lula, enquanto a música "A Paz", de Gilberto Gil, tocava no alto falante. Em uma rápida conversa, o líder petista convidou o senador para uma conversa hoje, mas não disse sobre o que seria. Marta O senador Suplicy não cruzou com sua ex-mulher, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e o namorado dela, Luis Favre, que desceram por um lado diferente do palco. Mesmo desgastado com a cúpula, o senador continuou a fazer sucesso entre a militância. Deu autógrafos, tirou fotos e distribuiu beijos. "Não falei da prévia [em que será definido o candidato do partido a presidente". Eles é que vêm falar comigo", afirmou. Texto Anterior: Rumo a 2002: PT quer aliança com centro, mas suprime menção ao PL Próximo Texto: Direção monta estratégia para esvaziar prévia Índice

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