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SAIBA MAIS
Candidatos "oficiais" perderam em SP e no Planalto em 2005
DA REDAÇÃO
A ano de 2005 mal começou
e já entrou para a história como
o ano da "traição" do Poder Legislativo, que impôs derrotas
políticas aos chefes do Executivo nacional, do maior Estado e
da maior cidade brasileira: nenhum dos candidatos patrocinados por esses governos ganhou a eleição para a presidência do Legislativo.
Os candidatos apoiados pelo
prefeito de São Paulo, José Serra, pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e pelo governador
paulista, Geraldo Alckmin, sofreram reveses nas disputas.
Em todos os casos, houve troca
de farpas, acusações de traição
e busca por supostos culpados.
Em uma sucessão de candidaturas paralelas, de disputas
intrapartidárias e de manobras
revanchistas, PT e PSDB competem para conquistar posições para as eleições de 2006.
Logo no primeiro dia do ano,
o prefeito José Serra perdeu o
"controle" da Câmara Municipal: o PT, da ex-prefeita Marta
Suplicy, apoiou o dissidente tucano Roberto Tripoli, que venceu o tucano preferido do prefeito, Ricardo Montoro.
Um mês e meio depois, o
PSDB ajudou o PP na disputa
da presidência da Câmara dos
Deputados contra dois petistas:
o "oficial", Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), e o "avulso" Virgílio Guimarães (MG). Ganhou
Severino Cavalcanti (PP-PE),
que impôs ao governo Lula sua
maior derrota política.
Ontem, um mês depois do
fracasso do governo federal na
Câmara, o PT paulista deu o
"troco do troco" e apoiou a vitória do pefelista Rodrigo Garcia sobre o candidato de Alckmin, Edson Aparecido (PSDB),
na Assembléia paulista.
(MARCELO SALINAS)
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