São Paulo, quarta-feira, 16 de março de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

Candidatos "oficiais" perderam em SP e no Planalto em 2005

DA REDAÇÃO

A ano de 2005 mal começou e já entrou para a história como o ano da "traição" do Poder Legislativo, que impôs derrotas políticas aos chefes do Executivo nacional, do maior Estado e da maior cidade brasileira: nenhum dos candidatos patrocinados por esses governos ganhou a eleição para a presidência do Legislativo.
Os candidatos apoiados pelo prefeito de São Paulo, José Serra, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo governador paulista, Geraldo Alckmin, sofreram reveses nas disputas. Em todos os casos, houve troca de farpas, acusações de traição e busca por supostos culpados.
Em uma sucessão de candidaturas paralelas, de disputas intrapartidárias e de manobras revanchistas, PT e PSDB competem para conquistar posições para as eleições de 2006.
Logo no primeiro dia do ano, o prefeito José Serra perdeu o "controle" da Câmara Municipal: o PT, da ex-prefeita Marta Suplicy, apoiou o dissidente tucano Roberto Tripoli, que venceu o tucano preferido do prefeito, Ricardo Montoro.
Um mês e meio depois, o PSDB ajudou o PP na disputa da presidência da Câmara dos Deputados contra dois petistas: o "oficial", Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), e o "avulso" Virgílio Guimarães (MG). Ganhou Severino Cavalcanti (PP-PE), que impôs ao governo Lula sua maior derrota política.
Ontem, um mês depois do fracasso do governo federal na Câmara, o PT paulista deu o "troco do troco" e apoiou a vitória do pefelista Rodrigo Garcia sobre o candidato de Alckmin, Edson Aparecido (PSDB), na Assembléia paulista.
(MARCELO SALINAS)


Texto Anterior: Dirceu acompanha a votação e comemora
Próximo Texto: Rumo a 2006: Marca do governo Alckmin é Febem, diz Marta
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.