São Paulo, sábado, 16 de abril de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CASO CELSO DANIEL

Morte de petista, que completaria 54 anos hoje, terá perícia européia

Família de prefeito quer novo laudo

DA REPORTAGEM LOCAL

Familiares do prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel (PT), requisitaram a peritos da Europa um novo laudo sobre as condições da morte do petista. A perícia deverá ficar pronta em 90 dias.
A família do prefeito, que completaria hoje 54 anos, não concorda com o laudo da Polícia Civil que concluiu por crime comum e descartou qualquer possibilidade de o crime ter sido encomendado.
Aos peritos europeus, cujos nomes são mantidos em sigilo, a família encaminhou fotos do corpo do prefeito no momento em que ele foi encontrado em uma estrada de terra, com várias marcas de tiros, no dia 20 de janeiro de 2002.
Na época, Celso Daniel era um dos coordenadores da campanha do então candidato petista à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele era cotado para assumir o Ministério da Fazenda, pasta que hoje é comandada por Antonio Palocci.
A pedido da Promotoria criminal de Santo André, foi aberto na Justiça um processo para apurar o crime. São réus os seis homens que teriam seqüestrado e assassinado o prefeito e o ex-segurança Sérgio Gomes da Silva -único dos acusados que não está preso.
Para a Promotoria, Gomes da Silva é o mandante do crime. Ele nega a acusação.
Ontem, a família do petista organizou um ato na Câmara Municipal para homenagear o prefeito e reivindicar mais rapidez no processo. Durante o ato, familiares falaram das seis pessoas, entre testemunhas e supostos participantes do crime, que foram assassinadas, caso do garçom que atendeu Daniel no último jantar dele, na noite do seqüestro.


Texto Anterior: Grupo não deve apoiar Genoino na eleição do PT
Próximo Texto: Protesto globalizado: MST protesta no Rio com cartaz em inglês
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.