|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Previsões se mostraram muito otimistas
da Reportagem Local
As previsões do ex-secretário da
Energia de São Paulo David
Zylbersztajn sobre a privatização
de empresas elétricas se mostraram demasiadamente otimistas.
Em novembro do ano passado,
Zylbersztajn afirmava que o Estado privatizaria a maioria das empresas do setor até maio de 98 e
estimava que a arrecadação seria,
no mínimo, de R$ 14,2 bilhões.
Por enquanto, só foram vendidas a CPFL, por R$ 3,5 bilhões, e a
Eletropaulo Metropolitana, privatizada em abril, pelo preço mínimo de R$ 2,026 bilhões.
O governo enfrentou uma série
de problemas para implementar o
cronograma fixado em 97.
O primeiro deles, ainda não superado, é a ausência de regulamentação completa do setor elétrico pelo governo federal, que
provocou o adiamento do leilão
das usinas do rio Pardo, que deveria ocorrer em janeiro. O mesmo
problema está atrasando a privatização das outras usinas da Cesp,
que deveria ocorrer em julho.
Outro empecilho foi o veto da
CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ao modelo de privatização
da Elektro. O fato levou ao cancelamento do leilão, marcado inicialmente para 18 de março.
Também houve problemas na
venda da Eletropaulo, que teve sua
área de distribuição de energia dividida em duas: Metropolitana e
Bandeirante. Só um comprador
apresentou oferta para a Metropolitana. O caso da Bandeirante foi
pior: ninguém se interessou pela
empresa. Zylbersztajn acreditava
que ambas poderiam ser vendidas
por cerca de R$ 5 bilhões.
(CT)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|