|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MST promove
manifestação
da Agência Folha, em Belém
Cerca de 700 sem-terra estão
acampados em Belém preparados
para uma manifestação que marcará o primeiro dia de julgamento
dos 150 policiais militares acusados de envolvimento no massacre
de Eldorado do Carajás.
Dos assentamentos e acampamentos do MST no sul do Pará,
dez ônibus chegaram a Belém entre sexta-feira e ontem. Sem-terra
de outras invasões do norte do Estado estão se juntando a eles.
Duas manifestações estavam
sendo preparadas para hoje. Parte
dos manifestantes se reunirá em
frente ao local do julgamento na
Unama (Universidade da Amazônia), onde cerca de 100 famílias já
estavam acampadas ontem.
Outra parte, acompanhada de
manifestantes ligados a movimentos sociais, virá em passeata
da Basílica de Nazaré até o local
do julgamento, distante cerca de
um quilômetro. A coordenação
espera reunir 2.000 pessoas.
A Apomi (Associação dos Policiais Militares e Bombeiros do Pará) também pretende fazer uma
manifestação na porta do local do
julgamento, mas não estimou o
número de participantes.
Uma das principais testemunhas de acusação do massacre de
Eldorado do Carajás, a jornalista
Mariza Romão, não deve comparecer ao primeiro dia do julgamento. Ela era repórter da TV Liberal na ocasião e presenciou os
primeiros minutos do confronto.
Segundo a advogada de Mariza,
Damares Alves, até ontem não
havia sido depositada nenhuma
ajuda de custo para o transporte
da jornalista de Brasília, onde
atualmente mora, para Belém.
Texto Anterior: Questão agrária: Condenação em massa é improvável Próximo Texto: Protesto: Caminhonaço entra hoje em Brasília Índice
|