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Militantes teriam pago condução
DA SUCURSAL DO RIO
Cerca de 20 ônibus foram usados para o transporte dos militantes que compareceram ao ato de
desfiliação do PDT, no teatro
Odylo Costa Filho, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
O secretário estadual de Governo, Fernando William, disse que o
transporte foi pago pelos militantes e por um rateio entre alguns
secretários, "em caráter pessoal".
O aluguel do teatro teria custado R$ 2 mil, pagos com dinheiro
coletado entre os militantes. "Não
misturamos a máquina pública
com programações partidárias."
A intenção do grupo de Garotinho é que os desfiliados mantenham as contribuições mensais
que faziam ao PDT, porém endereçadas à estrutura partidária informal que estão criando.
O dinheiro arrecadado pagaria
despesas com a organização de
reuniões e assembléias regionais,
que precedem um encontro nacional marcado para dezembro.
Membros da organização do
ato davam dois formulários para
cada participante. O primeiro pedia a desfiliação à direção do PDT.
O outro endereçava o pedido ao
juiz da respectiva zona eleitoral.
O secretário estadual de Transportes, Luiz Alfredo Salomão, disse estar "revoltado" com as acusações feitas pela direção nacional
do PDT de que o governo do Rio
estaria pressionando funcionários a se desfiliar do partido.
"Essas acusações são injustas e
mostram o desespero de seus autores", disse Salomão, para quem
a decisão de se desfiliar "não foi
um gesto fácil, representou uma
perda irrecuperável".
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