São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 2000

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Militantes teriam pago condução

DA SUCURSAL DO RIO

Cerca de 20 ônibus foram usados para o transporte dos militantes que compareceram ao ato de desfiliação do PDT, no teatro Odylo Costa Filho, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
O secretário estadual de Governo, Fernando William, disse que o transporte foi pago pelos militantes e por um rateio entre alguns secretários, "em caráter pessoal".
O aluguel do teatro teria custado R$ 2 mil, pagos com dinheiro coletado entre os militantes. "Não misturamos a máquina pública com programações partidárias."
A intenção do grupo de Garotinho é que os desfiliados mantenham as contribuições mensais que faziam ao PDT, porém endereçadas à estrutura partidária informal que estão criando.
O dinheiro arrecadado pagaria despesas com a organização de reuniões e assembléias regionais, que precedem um encontro nacional marcado para dezembro.
Membros da organização do ato davam dois formulários para cada participante. O primeiro pedia a desfiliação à direção do PDT. O outro endereçava o pedido ao juiz da respectiva zona eleitoral.
O secretário estadual de Transportes, Luiz Alfredo Salomão, disse estar "revoltado" com as acusações feitas pela direção nacional do PDT de que o governo do Rio estaria pressionando funcionários a se desfiliar do partido.
"Essas acusações são injustas e mostram o desespero de seus autores", disse Salomão, para quem a decisão de se desfiliar "não foi um gesto fácil, representou uma perda irrecuperável".


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