DA REPORTAGEM LOCAL

O fato de a Polícia Federal ter deixado de relacionar os bens apreendidos nas 15 operações de busca e apreensão realizadas no último dia 30 de outubro não torna as provas ilegais.
O governo federal confirmou que os documentos apreendidos em São Paulo foram colocados em sacos lacrados e que somente foram relacionados em Brasília, quando os sacos foram abertos na presença de duas testemunhas.
O juiz aposentado Luiz Flávio Gomes, disse, porém, que a credibilidade dessas provas fica enfraquecida, "sobretudo se a defesa comprovar que houve alguma falha no inventário dos documentos realizado posteriormente".
"É ruim para a acusação; os documentos têm de ser relacionados no momento da apreensão."
As procuradoras da República Janice Ascari, Ana Lúcia Amaral e Luiza Frischeisen, que investigam o caso, não foram localizadas no final da tarde de sexta-feira para comentar o episódio.


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