DA REPORTAGEM LOCAL

A disputa pela vaga de candidato do PSDB à sucessão da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), já divide os tucanos e promete se transformar em um duro teste de articulação política para o governador Geraldo Alckmin.
Para o partido, fazer o novo prefeito da capital paulista é uma questão estratégica. O PSDB nunca ocupou o cargo de Marta Suplicy. As derrotas nas urnas foram imprimidas a seus principais nomes, como Fernando Henrique Cardoso, José Serra e o próprio Geraldo Alckmin.
Uma vitória tucana em São Paulo, além de ser uma "questão de honra", na definição de José Aníbal, imporia ao PT sua primeira grande derrota após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva e cacifaria ainda mais Alckmin como presidenciável para 2006.
Mas Alckmin terá que contornar uma disputa interna no partido. Aníbal e o deputado federal eleito Walter Feldman têm a intenção de serem candidatos.
O governador, no entanto, estaria propenso a lançar um nome "novo", como o do secretário de Educação, Gabriel Chalita. Aníbal, candidato derrotado ao Senado em São Paulo, busca o apoio da ala ligada ao governador Mário Covas, morto no ano passado.


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