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OUTRO LADO
Dorothy recusou proteção policial, diz Secretaria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A assessoria de comunicação
social da Secretaria de Defesa
Social do Pará informou ontem
que o governo estadual ofereceu proteção policial para a
missionária Dorothy Stang,
mas ela teria recusado a oferta.
Segundo a assessoria, foi oferecida também à freira uma inclusão no programa estadual
de proteção a testemunhas,
mas Dorothy também não teria
aceito. O programa tem apoio
do governo federal.
A assessoria da Secretaria Especial de Direitos Humanos,
em Brasília, confirmou ontem
que recebeu o ofício da Vara
Agrária em 11 de novembro último. O documento, segundo a
assessoria, foi enviado ao Conselho de Defesa dos Direitos da
Pessoa Humana, "que já vinha
acompanhando a situação dos
direitos humanos no sudeste
do Pará".
As assessorias de comunicação social do governo do Pará e
da Secretaria de Defesa Social
informaram que o secretário
de Defesa Social, Manoel Santino, não foi localizado para falar
sobre o pedido de proteção física feita em outubro último pela
Vara Agrária de Altamira (PA).
Segundo as assessorias, Santino estava em viagem a trabalho para Brasília. Santino ocupa o cargo equivalente, nos outros Estados, ao de secretário
de Segurança Pública, tendo
ascendência sobre a Delegacia
de Polícia Civil Regional do
Xingu e o 16º Batalhão da Polícia Militar, as duas unidades
que receberam o pedido de
proteção para Dorothy Stang
em outubro de 2004.
Em texto divulgado no último dia 13 na agência de notícias pelo governo do Pará, o governador Simão Jatene (PSDB)
disse que a as polícias Civil e
Federal trabalham em conjunto para localizar e prender assassinos e mandante do crime.
"Já que não se pode mais resgatar a vida de irmã Dorothy é
preciso punir, de forma exemplar, os mandantes do crime.
Precisamos agir de forma integrada para assegurar que este
crime não fique impune", afirmou o governador.
(RV)
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