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Resolução descarta taxação de inativos
DA REPORTAGEM LOCAL
A resolução aprovada ontem
pelo Diretório Nacional do PT se
declara contrária à "cobrança de
qualquer contribuição" de aposentados e pensionistas do sistema universal básico da Previdência Social.
A hipótese de cobrança dos servidores inativos chegou a ser defendida pelo ministro Ricardo
Berzoini (Previdência), que avaliou, em fevereiro, "ser necessário
encontrar uma fórmula jurídica e
técnica para a cobrança".
A respeito das mudanças no sistema previdenciário, o documento escancara uma estratégia da cúpula do partido para que o governo possa "enfrentar outros privilégios no Judiciário, na área militar e os privilégios existentes nos
Estados".
De acordo com a resolução, a
bancada parlamentar do PT no
Congresso deverá propor o fim
do Fundo de Previdência Parlamentar. Todos os senadores e deputados, que hoje se valem de um
sistema próprio, passariam a contribuir com o INSS (Instituto nacional do Seguro Social), de acordo com o documento.
A resolução explica que a extinção do fundo seria um ato "simbólico para a população e para
nos dar [ao partido" autoridade]
para cobrar mudanças nos outros
setores. O ato serviria ainda "para
dar exemplo e sinalizar para a população em lutar por uma Previdência pública que caminhe para
a unificação de regras e critérios".
A respeito da reforma agrária,
um dos pontos em que o documento ficou mais à esquerda, o
PT condenou a "formação de milícias armadas por latifundiários"
e manifestou "apoio integral" à
iniciativa de Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) de substituir dispositivos da medida provisória que proíbe vistorias em
áreas invadidas por trabalhadores
rurais sem terra e pune os invasores administrativamente.
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