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Documento de entidades faz coro a críticas
DA SUCURSAL DO RIO
Além do manifesto "A Agenda
Interditada", foi divulgada ontem
uma nota assinada pelos 16 conselheiros do Cofecon (Conselho Federal de Economia) e pelos presidentes de 25 conselhos regionais
de economia que pede "o abandono das práticas de fundamentalismo de mercado". De acordo
com a nota, as entidades signatárias têm 84.158 filiados.
A nota repete, de maneira resumida, os principais pontos do
manifesto, com duas diferenças:
não fala em controle do fluxo de
capitais externos e pede a revisão
das propostas das reformas.
Segundo o economista Reinaldo Gonçalves, que é conselheiro
do Cofecon, a idéia foi mostrar
que o conjunto da representação
dos economistas do país condena
a atual política econômica.
Segundo a nota, o fundamentalismo de mercado, "que se estabeleceu no governo anterior e vem
sendo reforçado no atual " é uma
repetição da "política de mais do
mesmo, que fracassou". Pede ainda a "pronta e vigorosa redução
das taxas de juros".
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