São Paulo, sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

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Para chanceler, Guerra do Paraguai é coisa do passado

DA ENVIADA A BELO HORIZONTE
E DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O Paraguai demonstrou desinteresse na possibilidade de reabertura dos arquivos brasileiros da Guerra do Paraguai (1864-1870).
A ministra das Relações Exteriores do país vizinho, Leila Rachid, disse ontem na Reunião de Cúpula do Mercosul, em Belo Horizonte, que "a vida das nações não se constrói com o passado. Hoje estamos negociando não só um bloco [o Mercosul], mas um bloco que negocie com o mundo. Tudo o que forma parte de uma história é apenas história".
O governo brasileiro pretende manter sob "sigilo eterno" os arquivos da Guerra do Paraguai, um dos mais espinhosos para o diplomacia brasileira. O Itamaraty trabalha para mantê-lo longe do público.
Calcula-se que o conflito tenha causado cerca de 300 mil mortes.
Supostamente, esses documentos contém informações que demonstram que autoridades brasileiras da época subornaram árbitros que demarcaram as fronteiras entre Brasil, Argentina e Paraguai, subtraindo território do Paraguai.


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