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Para chanceler,
Guerra do Paraguai
é coisa do passado
DA ENVIADA A BELO HORIZONTE
E DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O Paraguai demonstrou
desinteresse na possibilidade de reabertura dos arquivos brasileiros da Guerra do
Paraguai (1864-1870).
A ministra das Relações
Exteriores do país vizinho,
Leila Rachid, disse ontem na
Reunião de Cúpula do Mercosul, em Belo Horizonte,
que "a vida das nações não
se constrói com o passado.
Hoje estamos negociando
não só um bloco [o Mercosul], mas um bloco que negocie com o mundo. Tudo o
que forma parte de uma história é apenas história".
O governo brasileiro pretende manter sob "sigilo
eterno" os arquivos da Guerra do Paraguai, um dos mais
espinhosos para o diplomacia brasileira. O Itamaraty
trabalha para mantê-lo longe do público.
Calcula-se que o conflito
tenha causado cerca de 300
mil mortes.
Supostamente, esses documentos contém informações
que demonstram que autoridades brasileiras da época
subornaram árbitros que
demarcaram as fronteiras
entre Brasil, Argentina e Paraguai, subtraindo território
do Paraguai.
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