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PF pedirá ajuda de Interpol para
investigar caso
DA SUCURSAL DO RIO
A PF (Polícia Federal) informou que deverá pedir ajuda à
Interpol (Polícia Internacional,
que reúne polícias de 181 países) para tentar localizar outras
contas ilegais no exterior, ligadas ao caso dos fiscais do Rio.
Segundo a assessoria da PF,
os suspeitos só serão chamados
a depor depois que forem analisadas as informações solicitadas pela Justiça Federal no Estado sobre declarações de renda, bens e patrimônio.
A PF informou também que
o inquérito, aberto no dia 11 de
dezembro, foi enviado à Justiça
Federal depois de um mês, para
prorrogação do prazo. O inquérito foi enviado, segundo a
PF, em meados de 9 de janeiro.
A assessoria da Justiça Federal no Rio informou, porém,
que o inquérito ainda não chegou ao juiz Lafredo Lisboa
Vieira Lopes, da 3ª Vara Criminal, e estaria em trânsito.
O advogado de sete dos investigados, Clóvis Sahione, disse que obteve do juiz a promessa de liberar pelo menos a conta-salário dos clientes. A Justiça
Federal não confirmou a informação de Sahione. Já foi enviada à Suíça carta rogatória em
que a Justiça pede que sejam
remetidos ao Brasil os documentos do caso.
Demora
Enquanto aguarda que seja
firmado um acordo legal entre
Brasil e Suíça, o delegado da PF
Adauto Almeida Martins, que
preside o inquérito, não pode
solicitar documentos à Suíça.
A saída encontrada foi o auxílio do Coafi (Conselho de
Controle de Atividades Financeiras), ligado ao Ministério da
Fazenda. O objetivo é rastrear a
saída do dinheiro do Brasil.
A demora em concluir o
acordo impede que os supostos
envolvidos no caso não sejam
convocados para depoimento
antes de se saber a titularidade
das contas na Suíça. Os policiais temem não poder contrapor as declarações deles se não
estiverem com os documentos.
Colaborou a Sucursal de Brasília
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