DA REPORTAGEM LOCAL

A estatística criada pela Fundação Seade é uma versão mais sofisticada do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Os dois indicadores tentam medir variações na qualidade de vida da população. Ambos chegam às suas conclusões reunindo estatísticas de riqueza, educação e expectativa de vida.
A diferença é que o IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social), usa indicadores que podem ser medidos com mais frequência. O estudo que está sendo divulgado tem dados de 1997 e será atualizado a cada dois anos.
O IDH municipal tem como base o censo, realizado a cada dez anos. O IDH mais recente apóia-se no Censo de 1991.
"Não há uma oposição entre os índices, mas no nosso caso, propositalmente, levamos em conta variáveis que pudessem refletir as mudanças de curto prazo nas cidades", explicou o consultor do Seade, Haroldo da Gama Torres.
Para calcular os índices de longevidade, por exemplo, o Seade levou em conta a mortalidade perinatal. Os técnicos consideraram que a diminuição da mortalidade de bebês de até 1 ano está diretamente relacionada ao atendimento de saúde municipal.
No IPRS, a estimativa de riqueza é resultado do cálculo das variações no consumo de energia elétrica, arrecadação de impostos e remuneração dos empregados com carteira assinada - dados pesquisados todos os anos.
Outra diferença importante é que o IDH calcula uma nota para cada município, colocando no mesmo índice as variáveis de renda, saúde e educação. O IPRS resulta em agrupamentos de municípios com situações semelhantes.


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