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OUTRO LADO
Advogado diz que dinheiro de conta é de contracheque
DA SUCURSAL DO RIO
O advogado dos fiscais, Clóvis Sahione, disse ontem que o
relatório da Corregedoria da
Receita, que aponta movimentações bancárias milionárias, é
resultado de um "equívoco primário". Entre os fiscais, está
Carlos Eduardo Pereira Ramos, que movimentou, entre
1997 e 1998, quase R$ 17 milhões em valores atualizados.
"Os auditores da Receita somaram várias vezes o mesmo
dinheiro aplicado, o que resultou neste valor milionário."
Sahione disse que o dinheiro
era retirado por Ramos e reaplicado várias vezes, mas não
soube explicar se a estratégia
renderia prejuízos, já que a cada saque se pagaria impostos.
Sahione apresentou cinco
contracheques de Ramos, entre
1994 e 1998 (no total, R$1,305
milhão,valores históricos). Segundo ele, a soma veio da "cota-parte", instituída por lei de
1990 e que concede aos fiscais
30% das multas aplicadas.
Os comprovantes são do
Fundo de Administração Fazendária, vinculado à Secretaria de Fazenda. Sahione não
soube dizer se Ramos recebeu
o dinheiro da Fazenda ou da
Secretaria de Administração. O
corregedor da Receita, Moacir
Leão, disse ser preciso ver a autenticidade dos contracheques.
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