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OUTRO LADO
Empresa negam envolvimento com notas frias
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
A Inepar divulgou uma nota
oficial em que afirma que, "no
devido tempo, tomará medidas
cabíveis contra Waurides Brevilheri Júnior e sua empresa, a
Metrópole Comunicação".
Na nota, o grupo diz que, "em
momento algum, participou de
emissão ou pagamento de notas fiscais sem origem".
"Por ser uma empresa de capital aberto, com ações negociadas nas principais Bolsas de
Valores do país, que participa
de negócios no Brasil e exterior,
o rigor contábil e a ética fiscal
praticados pela Inepar são barreiras naturais a este tipo de especulação", prossegue a nota.
Diretores do Inepar não quiseram dar entrevista sobre as
acusações. O grupo reconheceu, por meio do assessor de
imprensa Marcelo Catani, que
contribuiu financeiramente na
campanha de Lerner em 1994.
"Foi uma contribuição legal e
houve prestação de contas à
Justiça Eleitoral", afirmou.
O presidente da Sercomtel,
Rubens Pavan, negou as acusações de Brevilheri de que intermediaria as notas frias. Pavan
afirmou que "esse moço (Brevilheri) é um louco varrido".
Valduir Pagani, sócio-diretor
de Engenho Propaganda, e
Toshiro Okada, diretor da TV
Tropical (CNT), negaram o
fornecimento de notas frias à
Inepar. Eles afirmaram que
suas empresas nunca realizaram negócios com o grupo.
Nielsen Cohn, proprietário
da Master Oyster Presentes, negou ser doleiro e disse que
"nunca teve qualquer contato
com gente do Paraná". Não explicou, porém, o depósito de
R$ 210 mil da Metrópole.
A vice-governadora Emília
Belinati havia informado, em
nota oficial, que, "em razão de
ataques levianos e irresponsáveis, tem a declarar que nunca
participou de nenhuma arrecadação, nas eleições de 1994 e
1998, de fundos ou contribuições financeiras". Antônio Carlos Belinati (PSB) não quis falar
sobre o assunto.
(JM)
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