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TSE proíbe Ciro de usar frase contra Serra
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro-auxiliar do TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) José
Gerardo Grossi proibiu o presidenciável Ciro Gomes (PPS) de
reproduzir em sua propaganda
afirmação atribuída a um ministro do Superior Tribunal Militar e
considerada ofensiva ao candidato José Serra (PSDB).
A declaração, publicada pela revista "Carta Capital", é a seguinte:
"Poucos o conhecem. [Ele] engana muita gente. José Serra entrou
pobre na Secretaria de Planejamento do governo Montoro e
saiu rico. Ele usa o poder de forma
cruel, corrupta e prepotente."
A proibição foi imposta por liminar pedida por Serra. Depois, o
ministro Grossi apreciará se concede ou não direito de resposta ao
candidato tucano.
Em seguida, o plenário do TSE
ainda poderá examinar o caso por
meio do julgamento de eventual
recurso.
Em outros processos, o tucano
fracassou na tentativa de obter
dois direitos de resposta contra
Ciro por causa de texto em que
Serra é chamado de "candidato
dos poderosos", veiculado em
programas em bloco.
Essas representações também
foram examinadas por Grossi, e a
decisão pode ser alterada pelo plenário do tribunal.
Ele considerou que a linguagem
utilizada pela campanha de Ciro
foi agressiva, folhetinesca e imprópria, mas concluiu que ela não
ultrapassou o limite da crítica
contundente, que é aceita pela
Justiça Eleitoral.
Em outra decisão do tribunal, o
presidenciável Anthony Garotinho (PSB) obteve anteontem decisão favorável à veiculação de direito de resposta em inserções do
tucano veiculadas no rádio.
O TSE considerou ofensivo o
ataque de Serra, que acusou Garotinho de "maquiar" números sobre a sua administração no governo do Rio de Janeiro.
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