UOL

São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Mercado russo é visado pelo setor

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O mercado de aviação regional da Rússia e de outros países da ex-União Soviética é um dos poucos filões ainda virgens para serem explorados pela indústria que busca recuperar-se da grande choque que foi a queda de pedidos depois do 11 de Setembro.
Há similaridades com a China, outro mercado no qual a Embraer já se inseriu -anteontem fez voar seu primeiro modelo conjunto.
A abertura dos novos mercados é fundamental para a estratégia da aviação regional, a galinha dos ovos de ouro do setor nos anos 90.
Segundo a consultoria canadense Dlouhy, há tendência de queda no boom de pedidos por aviões na faixa de 50 lugares (mercado liderado pela Embraer e pela canadense Bombardier). Com isso, as indústrias se lançaram a fabricar aviões regionais maiores, de 70 a 100 lugares, mais baratos de operar e levam tantos passageiros quanto um Boeing 737.
A Embraer foi mais ousada que a Bombardier, que apenas "esticou" seu modelo de 50 passageiros para 70 e fez uma linha nova que possibilita fazer aviões maiores partindo do modelo básico.
Só que, para bancar o investimento de US$ 850 milhões, tem de buscar mercado. Após cancelamentos, novos pedidos parecem ter feito a empresa respirar mais aliviada. A eventual abertura do mercado russo para a montagem de aviões brasileiros, algo que depende por exemplo de descobrir o que vai acontecer com a parceria atual da Sukhoi com a Boeing, pode dar um fôlego inesperado para a Embraer. (IG)


Texto Anterior: Novos caças: Oferta russa pode definir licitação da FAB
Próximo Texto: Justiça: Estevão é condenado a oito anos de prisão
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.