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Mercado russo é visado pelo setor
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O mercado de aviação regional
da Rússia e de outros países da ex-União Soviética é um dos poucos
filões ainda virgens para serem
explorados pela indústria que
busca recuperar-se da grande
choque que foi a queda de pedidos depois do 11 de Setembro.
Há similaridades com a China,
outro mercado no qual a Embraer
já se inseriu -anteontem fez voar
seu primeiro modelo conjunto.
A abertura dos novos mercados
é fundamental para a estratégia da
aviação regional, a galinha dos
ovos de ouro do setor nos anos 90.
Segundo a consultoria canadense Dlouhy, há tendência de queda
no boom de pedidos por aviões
na faixa de 50 lugares (mercado liderado pela Embraer e pela canadense Bombardier). Com isso, as
indústrias se lançaram a fabricar
aviões regionais maiores, de 70 a
100 lugares, mais baratos de operar e levam tantos passageiros
quanto um Boeing 737.
A Embraer foi mais ousada que
a Bombardier, que apenas "esticou" seu modelo de 50 passageiros para 70 e fez uma linha nova
que possibilita fazer aviões maiores partindo do modelo básico.
Só que, para bancar o investimento de US$ 850 milhões, tem
de buscar mercado. Após cancelamentos, novos pedidos parecem ter feito a empresa respirar
mais aliviada. A eventual abertura
do mercado russo para a montagem de aviões brasileiros, algo
que depende por exemplo de descobrir o que vai acontecer com a
parceria atual da Sukhoi com a
Boeing, pode dar um fôlego inesperado para a Embraer.
(IG)
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