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Genoino defende
"não-agressão"
entre PT e PMDB
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O PT quer repetir nas eleições municipais deste ano, até
onde for possível, a aliança feita
com o PMDB no governo federal. A afirmação é do presidente do partido, José Genoino,
que defendeu um pacto de não-agressão entre as duas siglas
nas cidades em que não houver
a chance de união.
"Onde der, vamos fazer
[aliança] no primeiro e no segundo turnos. Onde não der,
faremos no segundo." Quando
a aliança não se concretizar, caso presumível do Rio e de São
Paulo, a relação será cordial.
Para ele, que ontem foi a Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, participar de ato em
apoio à candidatura a prefeito
do deputado federal Lindberg
Farias (PT-RJ), o PT aprendeu
que, na política, é preciso fazer
alianças. "O Brasil nos ensinou
que não é possível ter uma reta
horizontal para tudo. Tem que
ter flexibilidade", afirmou.
De acordo com Genoino, o
critério para formar alianças é a
afinidade dos outros partidos
com as linhas programáticas
do PT e o comprometimento
com o governo do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva.
Sobre a reforma ministerial,
declarou que a cessão de pastas
a outros partidos é inevitável.
Embora os três ministros do
Rio -Benedita da Silva (Assistência Social), Miro Teixeira
(Comunicações) e Roberto
Amaral (Ciência e Tecnologia)- corram o risco de perder
os cargos, Genoino disse que o
Estado é importante para o PT.
Segundo ele, é prioridade do
partido eleger Lindberg e tentar obter a Prefeitura do Rio para o deputado federal petista
Jorge Bittar, que esteve em Nova Iguaçu. Outro presente à solenidade foi o ex-governador
do Rio Marcello Alencar, presidente regional do PSDB. Defendendo a aliança de PSDB e
PT na cidade, Alencar criticou,
sem exemplificar, partidos que
querem "racionalizar" demais
a política.
(HENRI CARRIÈRES)
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