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REMESSAS ILEGAIS
Procuradoria acusa mais 4 por caso Banestado
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Ministério Público Federal
do Rio identificou uma suposta
nova quadrilha de doleiros que
usava o esquema Banestado. O
grupo é acusado de movimentar
US$ 517 milhões em operações
ilegais entre 1998 e 2002.
Grande parte do dinheiro passou pela empresa de fachada Beacon Hill Service Corporation, que
fechada pelo governo norte-americano em 2003.
Em 19 de dezembro, a 5ª Vara
Federal Criminal do Rio de Janeiro recebeu denúncia contra Ivan
Moniz Freire, seus filhos Ivan Newlands e Flávio Newlands, e Hélio
Oliveira Gusmão.
Todos vão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, remessa ilegal de recursos financeiros para o exterior e formação de
quadrilha, entre outros.
A Receita Federal apurou remessas ilegais de dinheiro do Brasil para os Estados Unidos e vice-versa pela Vigo Remittance Corp.
e a Vigo do Brasil Câmbio e Turismo, ambas de sociedade de Ivan
Moniz e Gusmão. Pelo menos
US$ 30 milhões foram usados
nesse esquema.
Foram descobertas duas subcontas no Beacon Hill, chamadas
Avalon e Navi, mantidas no J.P.
Morgan Chase, em Nova York,
que pertenceriam a Moniz e seus
filhos. A Avalon teve uma movimentação de US$ 37 milhões, entre 98 e 2002. Já a Navi recebeu,
em 98, US$ 450 milhões.
Procurado pela Folha, Flávio
Newlands não retornou a ligação.
Os processos, que tramitaram na 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Belo Horizonte e na 5ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, foram concluídos sem condenação em relação a Hélio Oliveira Gusmão, sendo que entre 2012 e 2013 foram proferidas sentenças de extinção de punibilidade em razão da prescrição.
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