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PMDB e PTB
ficarão com
comando de
comissão
da Sucursal de Brasília
O PFL deverá ficar de fora dos
principais cargos da comissão especial da Câmara que vai analisar
o aumento do salário mínimo
-bandeira adotada pelo partido.
O líder do PMDB, Geddel Vieira
Lima (BA), indicou o deputado
Paulo Lima (PMDB-SP) para presidir a comissão, e o PSDB deverá
indicar o deputado Eduardo Paes
(PTB-RJ) para relator.
A indicação do líder tucano, Aécio Neves (MG), já faz parte do
acordo do PSDB com o PTB, que
resultou na formação do bloco
partidário. A composição da comissão deverá seguir o acordo firmado entre os partidos da base.
O acordo estabelece um rodízio
entre os partidos governistas na
indicação dos principais cargos
das comissões especiais.
O líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PE), havia ameaçado romper o acordo porque queria a presidência da comissão especial que
analisa mudanças na edição de
medidas provisórias. Ele enviou
ofício à Mesa da Câmara na semana passada. O rompimento do
acordo beneficiaria o PFL, que até
a tarde do dia 15 de fevereiro formava a maior bancada partidária
na Câmara dos Deputados.
A regra regimental permite que
as duas maiores bancadas escolham sempre os presidentes e os
relatores das comissões especiais.
Ela foi substituída pelo acordo de
rodízio. Como a comissão do salário mínimo foi formada antes
do troca-troca partidário e da formação dos blocos, sem o acordo,
o PFL poderia indicar o presidente da comissão.
Escolha
O presidente da Câmara, Michel
Temer (PMDB-SP), deixou para
formalizar a escolha do presidente da comissão do salário mínimo
na próxima semana. O PFL deverá recuar da disposição de reivindicar o cumprimento do regimento, no lugar do acordo.
O partido é agora a terceira
maior bancada e seria um dos
principais prejudicados no caso
do rompimento do acordo.
O líder do PT na Câmara, Aloizio Mercadante (SP), aposta em
um reajuste maior do que o do
ano passado para o salário mínimo, por causa da campanha do
PFL em defesa de um valor equivalente a US$ 100.
"A divisão na base abre espaço
para a oposição trabalhar uma
agenda mais social, somado ainda
ao ano eleitoral", afirmou.
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