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Marta admite que
não terá o apoio
do PMDB em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
A prefeita de São Paulo,
Marta Suplicy (PT), admitiu
ontem que deverá concorrer
à reeleição sem o apoio do
PMDB. O PT vinha cortejando o partido a fim de que a
sigla apoiasse a candidatura
sem indicar o vice na chapa,
condição fixada pelos líderes
estaduais do PMDB para
que houvesse a coligação.
Em encontro do Diretório
Nacional, ontem, Marta fez
uma curta exposição na qual
citou sua vitória de 2000 como um exemplo de que o PT
pode disputar a eleição sem
o apoio de um grande partido, como o PMDB.
No mês passado, ela decidiu lançar o nome de seu secretário de Governo, Rui
Falcão (PT), como vice.
Com o secretário como vice-prefeito, seria mais fácil
para Marta deixar o cargo,
caso se reeleja, e disputar o
governo do Estado em 2006.
No encontro, Marta disse
"respeitar" a decisão do
PMDB de lançar candidatura própria. Em reunião no
Diretório Estadual em São
Paulo, a cúpula do partido
colocou o presidente nacional da sigla, deputado Michel Temer, na disputa.
Entre os que apoiaram o
lançamento da candidatura
Temer anteontem estavam o
presidente do Congresso, José Sarney, e o ex-governador
Orestes Quércia, presidente
estadual do partido.
O presidente nacional do
PT, José Genoino, afirmou,
porém, que o partido "vai
insistir" na coligação, mas "a
questão da chapa majoritária não está na pauta de discussão da direção nacional".
Genoino falou das coligações com os partidos aliados
e destacou que enfrenta dificuldades em Fortaleza, onde
o Diretório Municipal escolheu a deputada estadual
Luiziane Oliveira Lins como
candidata, mas a direção nacional quer que ela desista
em favor da candidatura de
Inácio Arruda (PC do B).
"Vamos tentar o convencimento", afirmou Genoino.
"Vamos resistir", prometeu
Luiziane.
(JD e CG)
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