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IDH de orientais no Brasil é quase igual ao do Japão
MARCELO SALINAS
DA REDAÇÃO
A população de origem
oriental no Brasil que declarou ao IBGE "cor amarela"
representa apenas 0,4% da
população, ou 762 mil pessoas. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do
grupo é o maior entre as etnias pesquisadas: 0,937, quase o mesmo 0,938 do Japão.
Se fosse considerada apenas a região Sudeste, o IDH
entre os orientais seria de
0,958, maior do que o da Noruega (0,956), país com o
melhor índice do mundo.
Uma das razões para que a
população oriental brasileira
tenha padrões de desenvolvimento humano iguais ao
de países desenvolvidos está
no valor que parte considerável dessa população atribui à educação, item que
mais eleva o IDH dos amarelos no Brasil.
A preocupação de Regina e
Cláudio Kawakami com a
educação dos filhos ilustra a
constatação. Netos de japoneses, Cláudio, 41, é médico,
e sua mulher, Regina, 40, é
formada em matemática.
Seus filhos Felipe, 13, e Nathália, 10, sempre estudaram
em colégios particulares.
Além da escola, Felipe estuda inglês há dois anos e
ambos os filhos praticam judô e tênis duas vezes por semana. "Quando estão em
casa, ficam o dia inteiro na
internet", conta Regina.
A mãe diz que eles sempre
tiraram as notas máximas na
escola: "Até a quarta série, os
dois só tiraram "A", em todos
os bimestres". Ela calcula
que a família gasta cerca de
R$ 2.000 por mês com a educação dos filhos.
Colaborou ANTÔNIO GOIS, da Sucursal do Rio
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