São Paulo, domingo, 19 de abril de 1998

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MÍDIA
Turma do 26º Programa de Treinamento fez, durante oito semanas, exercícios de texto, reportagens e discussões
Curso termina com caderno sobre vida longa

da Redação

Com a edição de um caderno especial sobre descobertas que fazem as pessoas viverem cada vez mais e melhor, termina amanhã o 26º Programa de Treinamento em Jornalismo da Folha.
Durante oito semanas, dez estudantes e recém-formados interessados em trabalhar como jornalistas fizeram exercícios de redação, acompanharam repórteres e discutiram a carreira com profissionais experientes do jornal.
Criado em 1988, o programa já treinou 132 pessoas, das quais mais de 80% foram contratadas ou prestaram serviços ao jornal (leia texto nesta página).
O objetivo é trazer para a Folha jovens talentosos e dispostos a praticar um jornalismo crítico, preciso e independente.
Os dez participantes da turma que se encerra amanhã foram selecionados entre 723 inscritos, num processo de escolha que incluiu análise de currículos e prova de conhecimentos gerais.
Os 49 mais bem colocados na prova assistiram a um ciclo de palestras, em que ouviram os colunistas da Folha Elio Gaspari, Celso Pinto, Alberto Dines e Gilberto Dimenstein e o jornalista Michael Kepp, colaborador de publicações como "The Observer" e "Time".
Durante o programa, os trainees (pronuncia-se "treinis", palavra em inglês que significa aquele que está em treinamento) tiveram aulas de português, matemática e técnicas de investigação jornalística com a ajuda da informática.
Seus textos foram analisados individualmente pelos colunistas Elio Gaspari, Clóvis Rossi e Marcelo Coelho, do Conselho Editorial da Folha. A turma fez também uma entrevista coletiva com o vice-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Monitorados pela editora-assistente de Informática, Lucia Reggiani, eles dedicaram, em média, nove horas diárias às atividades.
O caderno especial foi produzido nas duas semanas finais, sob supervisão da editora-executiva de Revistas, Suzana Singer. Ele mostra que a porcentagem de idosos no Brasil cresce a cada ano e que os brasileiros vivem cada vez mais. Explica o que acontece no organismo humano com o decorrer da idade e relata pesquisas que podem desbancar mitos como o de que idosos estariam condenados a perder memória e concentração.



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