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OUTRO LADO
Sócio da Telemar não fala sobre ordem dada à PF
DA SUCURSAL DO RIO
O empresário Carlos Jereissati, sócio do consórcio Telemar e irmão do governador do
Ceará, Tasso Jereissati (PSDB),
não quis comentar a determinação recebida pelo diretor-geral da Polícia Federal, Agílio
Monteiro Filho, da Procuradoria da República no Rio de Janeiro, para abrir novo inquérito relacionado aos grampos telefônicos instalados no
BNDES.
A Folha telefonou, na tarde
de ontem, para Míriam Lage,
que é assessora de imprensa do
empresário.
A assessora afirmou que Carlos Jereissati preferia não falar
sobre o assunto.
Míriam Lage afirmou ter lido
a transcrição do depoimento
prestado pelo ex-ministro Luiz
Carlos Mendonça de Barros,
que, segundo o procurador da
República Artur Gueiros, teria
acusado Jereissati.
A assessora disse não ter visto
nenhuma acusação direta ao
empresário no depoimento de
Mendonça de Barros.
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