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Delegado nega
ter divulgado
dados sigilosos
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
Em depoimento na Polícia Federal do Ceará, o delegado da PF
Paulo Cauby Batista, preso anteontem sob acusação de passar
informações sigilosas ao doleiro
"Alex" (Alexander Ferreira Gomes), investigado por lavagem de
dinheiro no caso Banestado, disse
que é vítima de fraude e que as
provas contra ele foram forjadas.
Os principais indícios de que ele
estaria passando informações privilegiadas a Alex são e-mails supostamente trocados entre os
dois, encontrados em um computador do doleiro periciado pela
PF. Em uma das mensagens,
Cauby chama Alex de "irmão".
Segundo o procurador Fernando Braga, Batista negou ter passado informações ao doleiro e declarou que "alguém" deve ter usado seu e-mail para prejudicá-lo. O
advogado de Batista, Abdias Patrício, não quis falar. Suspeitava-se do vazamento de informações
porque várias ações de busca nos
escritórios de Alex fracassaram.
"Muitas coisas que ele informava
por e-mail ao Alex, fomos checar
com outras pessoas para saber se
realmente aconteceram. Tudo foi
confirmado", declarou Braga.
Batista foi indiciado ontem sob
acusação de contrabando e porte
ilegal de armas. Seus cinco computadores e três celulares foram
apreendidos.
(KAMILA FERNANDES)
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