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São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 2003

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Delegado nega ter divulgado dados sigilosos

DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

Em depoimento na Polícia Federal do Ceará, o delegado da PF Paulo Cauby Batista, preso anteontem sob acusação de passar informações sigilosas ao doleiro "Alex" (Alexander Ferreira Gomes), investigado por lavagem de dinheiro no caso Banestado, disse que é vítima de fraude e que as provas contra ele foram forjadas.
Os principais indícios de que ele estaria passando informações privilegiadas a Alex são e-mails supostamente trocados entre os dois, encontrados em um computador do doleiro periciado pela PF. Em uma das mensagens, Cauby chama Alex de "irmão".
Segundo o procurador Fernando Braga, Batista negou ter passado informações ao doleiro e declarou que "alguém" deve ter usado seu e-mail para prejudicá-lo. O advogado de Batista, Abdias Patrício, não quis falar. Suspeitava-se do vazamento de informações porque várias ações de busca nos escritórios de Alex fracassaram. "Muitas coisas que ele informava por e-mail ao Alex, fomos checar com outras pessoas para saber se realmente aconteceram. Tudo foi confirmado", declarou Braga.
Batista foi indiciado ontem sob acusação de contrabando e porte ilegal de armas. Seus cinco computadores e três celulares foram apreendidos. (KAMILA FERNANDES)


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