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Servidores federais
armam protesto
em Brasília na 2ª
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os servidores federais em
greve pretendem montar, a
partir de segunda-feira, um
grande acampamento na Esplanada dos Ministérios para pressionar deputados a
suspender a tramitação da
reforma da Previdência. Preparam também, para a primeira quinzena de agosto, a
realização de uma marcha a
Brasília. Ontem, 11º dia de
paralisação, 58% do funcionalismo não trabalhou, segundo os organizadores.
"Aqueles que ocupam os
governos federal e estaduais
são transitórios. Deveriam
conversar conosco, que somos fixos. Somos funcionários do Estado brasileiro.
Eles passarão", disse José
Domingues, da Andes (professores universitários).
Até a conclusão desta edição o governo não havia divulgado um balanço oficial
sobre a greve.
As 11 entidades que integram a Cnesf (Coordenação
Nacional de Entidades de
Servidores Federais) reuniram-se ontem para avaliar o
relatório da Previdência. Os
líderes o consideraram "lamentável".
"É inaceitável e lamentável
tanto o método que foi aplicado quanto o resultado em
si", afirmou Vicente Neto,
da Fasubra (servidores de
universidades), fazendo referência ao processo de negociação do governo.
Uma das principais críticas dizia respeito à falta de
definição sobre o que seria
considerado salário fixo e
variável.
O presidente da CUT
(Central Única dos Trabalhadores), Luiz Marinho, encontrou-se ontem com Luiz
Inácio Lula da Silva para tentar convencê-lo a mudar alguns pontos da reforma.
A reunião não havia terminado até o fechamento desta
edição.
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