UOL

São Paulo, sábado, 19 de julho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Servidores federais armam protesto em Brasília na 2ª

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os servidores federais em greve pretendem montar, a partir de segunda-feira, um grande acampamento na Esplanada dos Ministérios para pressionar deputados a suspender a tramitação da reforma da Previdência. Preparam também, para a primeira quinzena de agosto, a realização de uma marcha a Brasília. Ontem, 11º dia de paralisação, 58% do funcionalismo não trabalhou, segundo os organizadores.
"Aqueles que ocupam os governos federal e estaduais são transitórios. Deveriam conversar conosco, que somos fixos. Somos funcionários do Estado brasileiro. Eles passarão", disse José Domingues, da Andes (professores universitários).
Até a conclusão desta edição o governo não havia divulgado um balanço oficial sobre a greve.
As 11 entidades que integram a Cnesf (Coordenação Nacional de Entidades de Servidores Federais) reuniram-se ontem para avaliar o relatório da Previdência. Os líderes o consideraram "lamentável".
"É inaceitável e lamentável tanto o método que foi aplicado quanto o resultado em si", afirmou Vicente Neto, da Fasubra (servidores de universidades), fazendo referência ao processo de negociação do governo.
Uma das principais críticas dizia respeito à falta de definição sobre o que seria considerado salário fixo e variável.
O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Luiz Marinho, encontrou-se ontem com Luiz Inácio Lula da Silva para tentar convencê-lo a mudar alguns pontos da reforma.
A reunião não havia terminado até o fechamento desta edição.


Texto Anterior: Texto mudará pouco, afirma João Paulo
Próximo Texto: Justiça: Empresário nega ligação de Bastos com remessas
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.