|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Segundo o presidente do STF, "há muito mais agentes e delegados envolvidos" no caso do que magistrados
Executivo tem mais implicados, diz Corrêa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do STF (Supremo
Tribunal Federal), ministro Maurício Corrêa, afirmou ontem que a
maioria dos investigados pela
Operação Anaconda não pertence ao Judiciário, mas ao Executivo. "Há muito mais agentes e delegados envolvidos, portanto, do
Executivo; mais diretamente dizendo, do Ministério da Justiça,
do que da própria magistratura.
Isso não quer dizer que não seja
grave um juiz que tenha cometido
irregularidades. Errou, tem que
ser punido", declarou Corrêa.
Corrêa já tinha se manifestado
sobre o caso no dia 5 de novembro, quando disse que "no Poder
Executivo, a toda hora se vêem irregularidades sendo praticadas",
mas admitia que as suspeitas o
preocupavam: "É claro que isso
enodoa a imagem do Judiciário".
No dia 11, ele disse que a "saraivada de críticas" contra o Judiciário "se adensou com alguns episódios que aconteceram isoladamente com alguns poucos magistrados": "Nós somos cerca de 12
mil a 15 mil magistrados no Brasil.
Se oito, dez praticam desvio, não
tiveram condutas aprováveis,
porque são reprováveis. Isso não
quer dizer que os outros 15 mil estejam incluídos. É uma exceção à
regra, pelo amor de Deus".
Texto Anterior: Inquérito é reaberto pela Justiça Próximo Texto: STF já admite controle externo do Judiciário Índice
|