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Empresário nega participação
da Redação
O presidente do Conselho de Administração da Tele Norte Leste,
Carlos Jereissati, divulgou ontem
nota na qual nega participação no
caso do grampo no BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social).
Apesar de não ser citado em nenhuma das conversas grampeadas
divulgadas, Jereissati foi acusado
na última segunda-feira pelo ministro Luiz Carlos Mendonça de
Barros (Comunicações) de ser o
responsável pela divulgação delas.
O consórcio Telemar, que comprou a Tele Norte Leste, tem como
acionista o BNDES. Segundo o ministro, Jereissati teria atritos com o
BNDES e interesse em desgastá-lo
politicamente.
Na nota, o empresário "nega, terminantemente, qualquer participação no episódio fartamente divulgado pela imprensa relacionado com gravações de conversas telefônicas".
Jereissati afirma que o consórcio
Telemar cumpriu todas as exigências legais para se qualificar ao leilão. Diz que a participação do
BNDES no consórcio (de 25%)
"não implicou favor algum.
O banco teria entrado no negócio
para cumprir sua "função pública", por ser "órgão de fomento às
empresas nacionais".
Com esse argumento (o de que o
banco serve a "empresas nacionais"), o texto também critica a intenção do governo de passar a participação do BNDES no consórcio
a um grupo estrangeiro. Diz que
"ninguém pode agir, alegando interesse público, contra a lei".
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