São Paulo, quinta, 19 de novembro de 1998

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PF do Rio espera ordem

da Sucursal do Rio

Passados 12 dias das primeiras notícias sobre os grampos telefônicos no BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), a Polícia Federal no Rio ainda não começou a investigar o caso.
Não há, na superintendência da PF no Rio, inquérito aberto para apurar quem são os responsáveis por escutas telefônicas que resultaram na gravação de conversas de autoridades, entre elas o próprio Fernando Henrique Cardoso.
Para abrir o inquérito, o superintendente em exercício, delegado Paulo Roberto Ornelas, espera uma ordem da direção da PF, em Brasília. Essa ordem não havia chegado até o final da tarde de ontem.
Outro caminho para a abertura do inquérito pela superintendência carioca da PF é que haja uma determinação da Procuradoria da República.
A promotora designada pelo Ministério Público Federal no Rio para acompanhar o caso é Silvana Batini. Segundo informações da Procuradoria, ela está afastada do serviço por questão de saúde.
A falta de ação da PF no Rio está incomodando agentes e delegados.



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