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Acordo permite
que Orçamento
vá a votação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após um acordo ontem, o
PSDB e o PFL desistiram de obstruir a votação da proposta orçamentária de 2003 na Comissão
Mista de Orçamento. Porém, a
votação estava prevista para começar só depois das 23h.
Uma emenda do relator-geral
do Orçamento, senador Sérgio
Machado (PMDB-CE), ao seu
próprio parecer possibilitou acordo entre os líderes dos partidos.
Pelo novo texto, a reserva de R$
4,3 bilhões, criada para cobrir gastos sociais e o aumento do mínimo, não pode ser usada até a sanção da lei que reajusta o mínimo.
Segundo Machado, isso assegura que o dinheiro terá como prioridade o aumento do salário mínimo. Somente depois do reajuste,
o restante dos recursos poderá ser
destinado a gastos sociais.
PFL e PSDB queriam que o
Congresso fixasse já no Orçamento o valor do novo mínimo em R$
240 -atualmente é R$ 200. O parecer do relator, embora preserve
os recursos para o aumento de R$
40, não estabelece o novo valor.
O PFL aceitou desobstruir a votação na comissão e adiantou que
votaria favoravelmente ao parecer do relator. Apesar de contrário a esse trecho do relatório, o
PSDB se comprometeu a não obstruir a votação, que foi discutida
na comissão das 11h até as 17h30.
A sessão foi interrompida para o
relator ajustar o texto do parecer.
Um dos ajustes atendia a um pedido de Sérgio Miranda (PC do B-MG), que apontou a utilização de
recursos do FAT na composição
do superávit primário de 2003.
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