São Paulo, sábado, 20 de março de 2010

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outro lado

Prisão seria uma intromissão dos EUA, diz defesa

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado José Roberto Batochio, que defende Paulo Maluf, diz que a inclusão do nome de seu cliente na lista de procurados da Interpol é uma "agressão à soberania".
"Se você admite a prisão de um deputado [fora do país], você admite a intromissão de um Estado estrangeiro num dos Poderes brasileiros."
Em um texto que escreveu para orientar Maluf, o advogado defende a tese de que o parlamentar é inviolável pela Justiça de outros países.
Para Batochio, também não faz sentido a prisão porque não há uma sentença definitiva. "E a presunção de inocência? E se uma instância superior nos EUA decidir que essa condenação não vale nada?", questiona.
Ele diz que a instância que condenou Maluf, a do condado de Nova York, está no nível mais baixo e tem pouca especialização em casos complexos.
Adilson Laranjeira, assessor de imprensa de Maluf, diz que ele não tem contas fora do país e que a informação sobre a Interpol partiu de promotores: "Basta começar um ano de eleições para que o Ministério Público solte informações com a intenção de prejudicar Maluf".


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