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outro lado
Prisão seria uma intromissão dos EUA, diz defesa
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado José Roberto Batochio, que defende
Paulo Maluf, diz que a inclusão do nome de seu
cliente na lista de procurados da Interpol é uma
"agressão à soberania".
"Se você admite a prisão
de um deputado [fora do
país], você admite a intromissão de um Estado estrangeiro num dos Poderes brasileiros."
Em um texto que escreveu para orientar Maluf, o
advogado defende a tese
de que o parlamentar é inviolável pela Justiça de outros países.
Para Batochio, também
não faz sentido a prisão
porque não há uma sentença definitiva. "E a presunção de inocência? E se
uma instância superior
nos EUA decidir que essa
condenação não vale nada?", questiona.
Ele diz que a instância
que condenou Maluf, a do
condado de Nova York, está no nível mais baixo e
tem pouca especialização
em casos complexos.
Adilson Laranjeira, assessor de imprensa de Maluf, diz que ele não tem
contas fora do país e que a
informação sobre a Interpol partiu de promotores:
"Basta começar um ano de
eleições para que o Ministério Público solte informações com a intenção de
prejudicar Maluf".
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