DA AGÊNCIA FOLHA

O Grupo de Repressão ao Crime Organizado, do Ministério Público do Espírito Santo, pediu a prisão preventiva do coronel da Polícia Militar Walter Gomes Ferreira, acusado de pistolagem no norte do Estado. Ele era integrante da Scuderie Detetive Le Cocq -organização acusada de agir como um esquadrão da morte.
O pedido tem base em gravações de conversas telefônicas entre a filha de um fazendeiro assassinado há cerca de um mês, um suposto pistoleiro e o coronel Ferreira. As investigações foram motivadas por denúncias da família da vítima.
Segundo o promotor Evaldo Martinelli, Luciana Costa, filha do fazendeiro e dono de frigoríficos Antônio Costa, apareceria nas conversas gravadas tratando da morte dos assassinos de seu pai com um pistoleiro supostamente recomendado pelo coronel Ferreira.
Nas fitas também há um suposto diálogo entre Luciana e o próprio Ferreira para tratar do assunto. A ligação foi feita enquanto o policial estava preso preventivamente num quartel da PM.


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