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Empresários
atacam novo
texto de relator
DA REPORTAGEM LOCAL
Entidades ligadas ao comércio e
à indústria criticaram o texto proposto pelo relator da reforma tributária, Virgílio Guimarães (PT-MG), e avaliaram que a proposta
causará um aumento da carga tributária. A maioria delas afirmou
que o relatório é pior que a proposta original do governo.
O advogado tributarista Roberto Pasqualin, responsável pelo
grupo de estudos tributários da
Câmara Americana de Comércio
de São Paulo, citou a possibilidade de os Estados aumentarem em
cinco pontos percentuais a alíquota de três produtos como um
exemplo de que a carga deve aumentar. "É mais uma quebra dos
objetivos da reforma e uma cessão aos Estados", disse.
Para o deputado Armando
Monteiro Neto (PTB-PE), presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a uniformização das alíquotas de ICMS elevará a carga. "Também não vimos
avanços na não-cumulatividade."
O superintendente jurídico da
Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), Hélcio Honda,
disse que o aumento da carga tributária ocorrerá em um ou dois
anos após a aprovação do texto.
"Do jeito que está, era melhor ficar como antes [sem a reforma]."
Segundo o presidente da Federação do Comércio de São Paulo,
Abram Szajman, a reforma deve
encarecer os produtos vendidos
no comércio ao não acabar com a
cumulatividade, além de tornar o
sistema mais burocrático. "Nós é
que pagaremos a conta", declarou
sobre a manutenção da CPMF.
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