São Paulo, Sexta-feira, 20 de Agosto de 1999
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Rainha aguarda novo julgamento

da Redação

Em caso polêmico, José Rainha Júnior, líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), foi condenado em 1997 pelos assassinatos do fazendeiro José Machado Neto e do policial militar Sérgio Narciso, em conflito ocorrido durante uma invasão de propriedade por trabalhadores sem-terra na cidade de Pedro Canário (ES), em 5 de junho de 1989.
No julgamento, realizado em Pedro Canário, Rainha foi condenado a 26 anos e meio de prisão.
Como a pena é superior a 20 anos, Rainha tem direito a um novo julgamento, o qual aguarda em liberdade. Inicialmente marcado para setembro de 97, após a defesa conseguir na Justiça transferir o local do julgamento para Vitória (ES), ainda não foi marcada uma nova data para o julgamento.
A defesa de Rainha alega que o líder sem-terra é inocente e não estava no Espírito Santo na data do conflito. No julgamento, testemunhas afirmaram que Rainha estava no Ceará no dia do crime.
Segundo o advogado de Rainha, Luiz Eduardo Greenhalgh, não houve isenção no julgamento de Pedro Canário, realizado em 10 de junho de 1997, porque "as famílias das vítimas são pessoas influentes no município".


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