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TELEFÔNICA
Relatório de
CPI exclui
as críticas à
privatização
da Reportagem Local
O relatório final da CPI da Telefônica da Assembléia Legislativa
de São Paulo exclui as críticas ao
modelo de privatização implantado pelo governo federal.
"O Edson Aparecido (presidente da CPI) é do PSDB e, por isso,
tem dificuldade em criticar esse
modelo", disse o relator, Jilmar
Tatto (PT).
O relatório aprovado ontem pela comissão, por oito votos a um
foi feito pela deputada Edna Macedo (PTB), vice-presidente da
comissão, com base no texto original do petista.
Agora, será submetido ao plenário da Assembléia juntamente
com um projeto de lei que prevê a
criação de uma comissão fixa de
acompanhamento do sistema telefônico.
"Ela só cortou as partes em que
o modelo da privatização era criticado", disse Tatto.
O petista foi acusado por outros
membros da CPI de tentar ideologizar a comissão, mudando o foco
do debate para as privatizações
em vez de discutir as falhas no sistema telefônico paulista.
"CPI avalia que não foi o modelo que provocou o problema. Então não se tratava de discutir o
modelo. Além disso, fizemos críticas severas à Anatel (Agência
Nacional de Telecomunicações)",
disse Aparecido.
O petista se defende argumentando que não criticou as privatizações, mas a fórmula usada na
venda das telefônicas.
O relatório sugere a alteração da
Lei Geral das Telecomunicações
para criação de agências reguladoras estaduais do sistema de telefonia.
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