São Paulo, Sexta-feira, 20 de Agosto de 1999
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TELEFÔNICA
Relatório de CPI exclui as críticas à privatização

da Reportagem Local

O relatório final da CPI da Telefônica da Assembléia Legislativa de São Paulo exclui as críticas ao modelo de privatização implantado pelo governo federal.
"O Edson Aparecido (presidente da CPI) é do PSDB e, por isso, tem dificuldade em criticar esse modelo", disse o relator, Jilmar Tatto (PT).
O relatório aprovado ontem pela comissão, por oito votos a um foi feito pela deputada Edna Macedo (PTB), vice-presidente da comissão, com base no texto original do petista.
Agora, será submetido ao plenário da Assembléia juntamente com um projeto de lei que prevê a criação de uma comissão fixa de acompanhamento do sistema telefônico.
"Ela só cortou as partes em que o modelo da privatização era criticado", disse Tatto.
O petista foi acusado por outros membros da CPI de tentar ideologizar a comissão, mudando o foco do debate para as privatizações em vez de discutir as falhas no sistema telefônico paulista.
"CPI avalia que não foi o modelo que provocou o problema. Então não se tratava de discutir o modelo. Além disso, fizemos críticas severas à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)", disse Aparecido.
O petista se defende argumentando que não criticou as privatizações, mas a fórmula usada na venda das telefônicas.
O relatório sugere a alteração da Lei Geral das Telecomunicações para criação de agências reguladoras estaduais do sistema de telefonia.


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