São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 2000

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Rainha falta a depoimento na Polícia Federal

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

O dirigente do MST José Rainha Júnior não compareceu ontem à Polícia Federal em São Paulo para depor em inquérito que apura incitação ao crime, aberto com base em declarações de que iria "incendiar" fazendas no Pontal do Paranapanema (oeste de São Paulo).
O advogado José Eduardo Greenhalgh, que defende o dirigente, pediu nova data ou transferência do depoimento para Presidente Prudente (558 km a oeste de São Paulo).
No véspera, Rainha havia dito à Agência Folha que tinha compromissos agendados antes e, por isso, solicitaria nova data ou transferência.
Greenhalgh disse considerar que o crime de que Rainha é acusado, por ser previsto no Código Penal, é assunto para ser tratado pela Polícia Civil, não pela Polícia Federal.
Segundo o advogado, o inquérito foi aberto a pedido do ministro da Justiça, José Gregori. A assessoria do ministro negou. Disse que as superintendências da PF têm autonomia para a decisão.
Caso Rainha seja indiciado, o advogado do dirigente disse que vai entrar com pedido de habeas corpus para trancar o processo, por não ver motivo para a acusação.


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