São Paulo, terça-feira, 21 de março de 2000 |
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ACM x MALAN MALAN: "Os R$ 40 que estão propondo para reajustar o mínimo representam um aumento de R$ 8 bilhões nas contas do governo. E esse dinheiro tem de sair de algum lugar: impostos, contribuições, aumento da dívida ou corte em outras áreas.." "Nós temos de ser racionais na discussão do valor do mínimo. É preciso fazer um estudo profundo da situação e acabar com o achismo." "O Brasil gasta 21% do PIB com o social. Só que esse gasto beneficia mais os não-pobres do que os verdadeiramente pobres do país." "Pode não parecer, mas existe um rumo no que procuramos fazer para melhorar o país." ACM: "Ao contrário do que muita gente comenta, não há grandes divergências minhas com o governo federal. O que existem são situações em que eu reclamo e vou continuar reclamando." "Eu não defendo o aumento do salário mínimo por demagogia. O país é desigual e as desigualdades entre os Estados são cada vez mais patentes." "Ninguém pode defender direitos humanos com um mínimo de R$ 136." "Nós queremos a reforma tributária, mas não a reforma contra o Nordeste e contra a Bahia." Texto Anterior: Valor do salário: Malan e ACM trocam crítica por mínimo Próximo Texto: Senador diz que governo estuda ajuste escalonado Índice |
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