DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Diretor da Rede Bahia de Comunicação e da Pronto Express, Demóstenes Teixeira disse que a empresa que distribuiu os livros didáticos para 130 dos 417 municípios do Estado da Bahia "não tem nenhuma ligação com a Fundação Luís Eduardo Magalhães".
"Nós não participamos da concorrência. A Pronto Express foi contratada pela empresa que ganhou a concorrência para distribuir os livros. Não há nada de errado no que fizemos", disse.
De acordo com Teixeira, a Pronto Express foi criada para fazer a distribuição do jornal "Correio da Bahia", jornal da família do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
"A partir daí, como qualquer outra empresa, a Pronto Express está à disposição do mercado para fazer a entrega de livros, revistas, panfletos e outros trabalhos."
Teixeira disse ainda que a Pronto Express foi contratada pela Progress Empreendimentos Editoriais para distribuir os livros porque apresentou o menor preço.
"Nós cobramos apenas R$ 0,15 por livro entregue dentro da data estabelecida em contrato", afirmou.
Segundo ele, a Pronto Express também já faz a distribuição regular de revistas para uma editora da Bahia.
Demóstenes Teixeira disse ainda que o "Correio da Bahia" e a TV Bahia não têm privilégios em relação às verbas publicitárias do governo estadual e da Prefeitura de Salvador, como afirma a oposição.
"Os anúncios legais representam apenas 8% do faturamento do "Correio da Bahia'", disse.
De acordo com Teixeira, o preço de tabela da publicidade do "Correio da Bahia" representa apenas 30% do valor cobrado pelo jornal "A Tarde", o de maior circulação no Estado.
"A TV Bahia, sim, recebe a maior fatia publicitária. Mas o fato tem lógica. Afinal, a emissora atinge todos os 417 municípios do Estado e detém mais de 80% da audiência em qualquer horário." (LF)


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