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OUTRO LADO
Ex-governador afirma que quis evitar burocracia
DA SUCURSAL DO RIO
A assessoria de imprensa do
ex-governador Anthony Garotinho (PSB) informou que a decisão de baixar o decreto em
benefício do setor de jóias mesmo sem convênio com o Confaz ou aprovação da Assembléia Legislativa foi para evitar
a burocracia estatal.
"O setor dizia que iria quebrar e que, se não houvesse a
redução do ICMS, eles sairiam
do Rio. A gente tinha de manter a economia funcionando.
Se a gente recorresse à burocracia, à Assembléia Legislativa,
não tinha mais setor [no Rio]",
disse Carlos Henrique Vasconcelos, assessor de Garotinho.
O Palácio Guanabara informou que a governadora Rosinha Matheus (PSB) não iria comentar o decreto nem as doações de campanha recebidas da
Ajorio. O TRE informou que a
prestação de contas de campanha de Rosinha foi aprovada.
A presidente da Ajorio, Carla
Pinheiro, disse que não há ligação entre a redução de ICMS e
as doações para a campanha da
governadora. Ela afirmou que a
entidade não doou verbas próprias, mas só repassou dinheiro arrecadado com doações de
empresários à campanha.
Sobre a jóia, disse ser comum
que empresários presenteiem
pessoas públicas com seus produtos. "Não há vitrine melhor", afirmou a empresária.
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